domingo, 3 de agosto de 2014

estável recebe

Em Agosto, a Cia. Estável recebe os parceiros do Teatro Imaginário Maracangalha, lá de Campo Grande - MS, e os parceiros da Cia. Sansacroma, da zona sul de SP. 
Quem puder, contribuir com 1kg de alimento, produtos de higiene pessoal ou agasalho.
Vamos chegar!


ESPETÁCULO: "TEKOHA – RITUAL DE VIDA E MORTE DO DEUS PEQUENO”
Teatro Imaginário Maracangalha – Campo Grande/MS

DIA 08 DE AGOSTO (SEXTA-FEIRA) ÀS 20H.

ENTRADA:
1kg de alimento ou produtos de higiene pessoal ou agasalho.

SINOPSE:
O espetáculo narra a trajetória do líder guarani Marçal de Souza e sua resistência histórica na luta pela terra e direitos dos povos indígenas. A palavra que dá nome ao espetáculo, ‘Tekoha’, tem um significado peculiar. ‘Teko’ significa modo de estar, sistema, lei, hábito, costume. ‘Tekoha’, assim, refere-se à terra tradicional, ao espaço de
pertencimento da cultura guarani. é no Tekoha que os guaranis vivem seu modo de ser.
O Teatro Imaginário Maracangalha faz da rua a representação tão sagrada aos guaranis.

Gênero: Teatro de rua
Direção: Fernando Cruz
Classificação: livre

FICHA TÉCNICA:
Duração: 50 minutos
Diretor e Ator: Fernando Cruz
Dramaturgia: Fernando Cruz em processo colaborativo com o grupo
Atriz / Ator: Camilah Brito, Fran Corona, Kássia Rosa e Moreno Mourão
Figurino: Ramona Rodrigues
Cenário: Zé Eduardo Caligari Paulino
Adereço: Lício Castro
Sonoplastia: o Grupo

O Grupo Teatro Imaginário Maracangalha atua desde 2006 em Campo Grande-MS. Por opção estética trabalha a pesquisa em teatro de rua e espaços não convencionais para encenação numa perspectiva crítica e provocadora; com isso amplia o conceito de acesso as artes cênicas, circulando por ambientes que independem da caixa cênica tradicional para compartilhar conteúdo e arte. O formato 360º e os cortejos são marcas
tradicionais do TIM. O grupo estreou com a peça Amar é..., pesquisando o universo do clown, abordando amor e diferenças entre uma palhaça cega e um palhaço mágico, o grupo recorre a referências de Charles Chaplin e a gagues tradicionais do circo. Do repertório constam também a peça cômica O último beijo, uma adaptação de foto e rádio novela encenada a partir das fotonovelas produzidas na Revista Grande Hotel da década de 60. Desde 2009 circula com a peça de rua Conto da Cantuária, texto medieval de Geofrey Chaucer em Contos de Canterbury (1340) que aborda o comércio das religiões, para tanto utiliza-se da pesquisa no teatro de bufões e cantigas religiosas.
Em cortejo apresenta marchinhas de carnaval e sátiras políticas além de temas diversos e poesias do poeta corumbaense Lobivar Matos que foi objeto de pesquisa para espetáculo de rua Areôtorare sobre a obra e vida deste grande poeta brasileiro e sul-matogrossense. Em 2010 o TIM estreou o espetáculo de rua Tekoha - ritual de vida e morte do Deus Pequeno, sobre a vida do líder indígena Guarani Marçal de Souza contemplado com Prêmio FUNARTE Artes Cênicas nas Ruas 2010.
Ao longo destes anos, a trupe participou ativamente de vários festivais, circuitos e mostras com espetáculos, performances, cortejos e oficinas.
O grupo ainda faz parte da Rede Brasileira de Teatro de Rua (RBTR) discutindo estéticas e políticas públicas para arte pública em espaços abertos.

CURRÍCULO DO ESPETÁCULO:
2011
2º Festival Rosa dos Ventos/ Presidente Prudente-SP: Tekoha
MS Em Cena-5ª Representação/ Três Lagoas-MS: Tekoha
2012
13º Festival de Inverno de Bonito/ Bonito-MS: Tekoha
5º Amazônia Encena na Rua/ Porto Velho-RO: Tekoha
4ª Mostra de Teatro de Rua da Zona Norte/ São Paulo-SP: Tekoha
11º Festival Internacional de Artes Cênicas Goiânia Em Cena/ Goiânia-GO: Tekoha
Ato Nacional Guarani-Kaiowás/ Campo Grande-MS: Ferro em Brasa e Tekoha
2013
Sesc Encena MS/ Campo Grande-MS: Tekoha
55º Festival Santista de Teatro/ Santos-SP: Tekoha
8ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas/ São Paulo-SP: Tekoha

ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO CULTURAL ARTÍSTICO E
SÓCIO AMBIENTAL TEATRO IMAGINÁRIO MARACANGALHA
Contato: (67) 3356-7682/ 9250-9336
www.imaginariomaracangalha.blogspot.com.br
teatroimaginariomaracangalha@gmail.com
www.facebook.com/imaginario.maracangalha

Local: Arsenal da Esperança
Endereço: Rua Dr. Almeida Lima, 900
(Próximo a estação Bresser/Moóca do metrô).
http://www.territorioestavel.blogspot.com/
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ESPETÁCULO "OUTRAS PORTAS, OUTRAS PONTES”
Cia Sansacroma de Dança – Extremo Sul de São Paulo-SP

DIA 29/08 (sexta), 30/08 (sábado) às 20h e
31/08 (domingo) às 19h.

ENTRADA:
1kg de alimento ou produtos de higiene pessoal ou agasalho.

SINOPSE:
Em um primeiro momento, o olhar sobre o apartheid “gentil” existente no Brasil, quando negros operários são tratados com sub-cidadãos e os espaços físicos geram separações. No segundo, a dança e o texto mostram quando a consciência desta separação torna-se indignação e é transformada em materialidade poética, explorando questões como herança cultural e identidade do brasileiro.

FICHA TÉCNICA:
Direção Artística e Concepção: Gal Martins
Direção Coreográfica: Yáskara Manzini
Interpretes Criadores: Bárbara Santos, Djalma Moura, Ciça Coutinho, Thiago Silva, entre outros.
Preparação Corporal: Bruno Peixoto, Edson Fernandes, Robson Lourenço, Alex Soares e Yáskara Manzini
Ensaiador: Thiago Silva
Trilha Sonora: Cláudio Miranda, Zinho Trindade e Mc Gaspar
Projeto de Luz: Alex Guimarães
Operação de Luz e Som: Bruno Feliciano
Figurino e Adereços: Mariana Farcetta
Direção de Produção: Selene Marinho
Produção: Radar Cultural
Coordenação do Projeto de Aproximação com o Público: Valéria Ribeiro
Estagiária:: Tamisa Betina

Com direção artística de Gal Martins (Prêmio Denilto Gomes 2013 na categoria Difusão da Dança, concedido pela Cooperativa Paulista de Dança), direção coreográfica de Yaskara Manzini, e trilha sonora composta pelo multi instrumentista Cláudio Miranda, da banda Poesia Samba Soul e os músicos Zinho Trindade e MC Gaspar, “Outras portas, outras pontes” abarca dois momentos: uma caminhada cênica no entorno do Tendal da Lapa com termino nas dependências do Tendal. “A ideia é que seja uma singela homenagem crítica do Capão Redondo ao bairro da Lapa, onde essas realidades se cruzam em suas especificidades, como suas ancestralidades se completam e se contemplam”, explica Gal Martins.

A Itinerância do espetáculo surge da necessidade de traçar uma trajetória dramatúrgica.
O espetáculo, antes concentrado nas ruas do Capão Redondo, extremo sul da cidade, tornou-se itinerante pela própria essência da peça, onde seu processo criativo abrange desde o resgate da ancestralidade africano-nordestina até o olhar sensível sobre as questões político-estéticas que permeiam a cultura periférica, dialogando diretamente com a pesquisa estética atual que a Cia vem desenvolvendo a cerca de dois anos que Gal Martins nomeia de: “Dança da Indignação”.

Nesse processo, as indignações identificadas partiram principalmente dos espaços urbanos e comuns aos próprios bailarinos, moradores de regiões periféricas da cidade, lugares onde emergem causas e bandeiras sociais, políticas e poéticas. Segundo Martins, é na rua que essas indignações brotam, e onde as pessoas têm a possibilidade de gritar e expurgá-las. A itinerância do espetáculo surge da necessidade de traçar uma trajetória dramaturgia da história do bairro do Capão Redondo, mas principalmente como essa história dissipa e dialoga com a questão do apartheid social, fazendo assim uma relação com o apartheid da Africa do Sul, local e situação de onde surge a lenda do pássaro que dá nome a Cia – Sansakroma - , uma espécie de gavião que protegia as crianças sul africanas nos massacres provocados pelo Apartheid.

Bailarinos fazem aulas de Parkour
Os bailarinos da Cia. Sansacroma participam de uma preparação corporal com técnicas de Parkour, uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápido e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante — desde galhos e pedras até grades e paredes de concreto. O objetivo é explorar a arquitetura dos lugares com mais possibilidades cênicas e coreográficas onde o espetáculo estiver, já que na primeira parte do espetáculo o elenco realiza uma caminhada cênica nas ruas, sempre acompanhada pelo público.

HISTÓRICO
A Cia Sansacroma é um grupo de dança contemporânea da cidade de São Paulo criado em 2002 pela atriz, dançarina e coreógrafa Gal Martins. Desenvolve trabalhos baseados no hibridismo em dança contemporânea utilizando ainda elementos das artes da palavra como poesia e teatro. Tem como foco fomentar temas que são pertinentes na sociedade atual; mediadas principalmente, por questões que afetam a todos diretamente, seja na rua, nos conceitos, nas relações pessoais, na mídia e na própria arte.

Atua diretamente na região do extremo sul da cidade de São Paulo, propondo uma descentralização e difusão da produção da dança contemporânea na cidade, onde sua sede, o Ninho Sansacroma, oferece para a região uma programação de espetáculos de diversas companhias buscando esse elo entre a produção central e a local.

Local: Arsenal da Esperança
Endereço: Rua Dr. Almeida Lima, 900
(Próximo a estação Bresser/Moóca do metrô).
http://www.territorioestavel.blogspot.com/

Sobre o Arsenal da Esperança:
As instalações onde hoje funciona o Arsenal da Esperança nasceram como Hospedaria de Imigrantes, um enorme conjunto de prédios destinado, desde 1886, a abrigar os recém-chegados a São Paulo. Após cansativa viagem, os imigrantes ficavam na Hospedaria, onde dormiam, faziam as suas refeições, recebiam atendimento médico e conseguiam seus empregos. A casa manteve este mesmo objetivo até os anos 70. Em 1998, no prédio principal da antiga Hospedaria, foi criado o Memorial do Imigrante com o objetivo de preservar, catalogar, pesquisar e divulgar a História da Imigração e memória dos imigrantes que vieram para o Estado de São Paulo. Hoje, portanto, a Hospedaria de Imigrantes de São Paulo continua sendo uma “casa que acolhe”, congregando tanto as funções de preservação da história da imigração quanto de acolhida as pessoas de passagem, que chegam com seus fardos, sofrimentos, projetos e encontram nesse lugar abrigo e respaldo.